O jurista diz que o TSE “errou muito dando espaço” para os militares participarem do processo como membros da sociedade civil
14 de julho de 2022, 19:30 h Atualizado em 14 de julho de 2022, 19:57
Pedro Serrano, Jair Bolsonaro e militares (Foto: Brasil247 | Reprodução)
247 - O jurista e professor Pedro Serrano analisou a conjuntura política e o clima de tensão criado pelos militares que ocupam cargo no governo de Jair Bolsonaro em relação ao processo eleitoral.
Segundo ele, os militares “são extremamente golpistas” e as ações dos militares têm por finalidade “controlar a eleição não para garantir a lisura, mas inviabilizar as eleições”.
“O modo que a eleição vai ser feita é o modo que é feito há décadas. Por que só agora tem problemas? É óbvio que não é. É apenas a crianção de um discurso fantasioso, idiota no sentido filosófico e político, absolutamente disassoiado do senso comum das coisas, com a finalidade de criar problemas”, acrescentou.
Para Serrano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “errou muito dando espaço” aos militares, via convite em questões envolvendo o processo eleitoral, dando margem para ataques ao órgão. “Deveria ter fechado a porteira na cara”, enfatizou.
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