Jornal avalia que os crimes cometidos na segunda-feira deveriam levar à sua cassação ou impeachment
20 de julho de 2022, 05:15 h Atualizado em 20 de julho de 2022, 05:45
Capa da Folha (Foto: Reprodução)
247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e relativizou a ascensão do fascismo no Brasil para permitir a aplicação de um choque neoliberal na economia, hoje afirma, em sua manchete principal, que Jair Bolsonaro cometeu diversos crimes na reunião em que atacou o sistema eleitoral brasileiro diante de vários embaixadores internacionais. "Jair Bolsonaro (PL) cometeu uma série de crimes na apresentação feita a embaixadores em Brasília nesta segunda-feira (18). As declarações, em tese, poderiam levar à cassação ou ao impeachment do mandatário, avaliam especialistas em direito", aponta o texto.
"Ao atacar novamente o sistema eleitoral, falando à rede estatal e usando as redes sociais para compartilhar suas declarações no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo teria cometido abuso de poder, previsto pela lei complementar 64, de 1990, conhecida como lei das inelegibilidades. Em evento oficial no qual convocou representantes estrangeiros, Bolsonaro proferiu diversas mentiras já desmentidas sobre as urnas. O presidente ainda repetiu teorias da conspiração e desacreditou outros pontos do sistema eleitoral, promoveu novas ameaças golpistas e atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)", prossegue a reportagem. "As falas golpistas não são uma novidade, mas desta vez vieram carregadas de agravantes: feita a embaixadores convocados pelo governo, dentro da residência oficial da Presidência, incluída na agenda oficial de Bolsonaro, com transmissão ao vivo pela TV estatal e às vésperas do início da campanha."
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