Denúncias de assédio moral que resultaram em casos de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, começaram em 2019 sem que nenhuma providência tenha sido adotada
20 de julho de 2022, 08:31 h Atualizado em 20 de julho de 2022, 09:05
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução/Facebook)
247 - A Federação Nacional das Associações de Gestores da Caixa (Fenag) ingressou com uma ação coletiva por assédio moral contra a Caixa Econômica Federal junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, em Brasília.
De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, desde 2019, mais de nove ofícios relatando casos de assédio e intimidação contra funcionários da instituição em cargos de gestores foram relatados à direção da Caixa sem que nenhuma providência para barrar o "lamentável quadro de assédio moral institucional" tenha sido adotada.
Ainda segundo a reportagem, o documento cita que entre as doenças adquiridas pelos servidores em decorrência do assédio e da tensão no ambiente de trabalho estão transtornos de ansiedade, depressão e síndrome de burnout. Os casos de assédio na Caixa vieram à tona após o executivo Pedro Guimarães ser denunciado por assédio sexual. Ele deixou a presidência da instituição financeira em junho deste ano.
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Na noite da terça-feira (19), o corpo do diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa Econômica Federal, Sérgio Ricardo Faustino Batista, foi encontrado na área externa do edifício-sede do banco, em Brasília. As investigações preliminares apontam para um caso de provável suicídio.
A diretoria chefiada por Faustino Batista tinha relação direta com a apuração das denúncias de assédio moral e sexual contra Pedro Guimarães. Ele era funcionário de carreira do banco e integrou a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Guimarães.
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