O governante brasileiro vai acabar “pregando no deserto”, diz um diplomata sobre o evento desta segunda-feira de Bolsonaro com embaixadores
18 de julho de 2022, 12:24 h Atualizado em 18 de julho de 2022, 12:57
Jair Bolsonaro e urnas eletrônicas (Foto: Reuters)
247 - Embaixadores convidados por Jair Bolsonaro (PL) para participarem de uma reunião nesta segunda-feira (18) no Palácio da Alvorada - evento que será usado pelo brasileiro para atacar as urnas eletrônicas - foram alertados por seus países a não embarcarem na tese bolsonarista, informa Valdo Cruz, do g1.
Os diplomatas foram lembrados que seus países já têm definida uma posição de apoio ao processo eleitoral brasileiro. De acordo com representantes de embaixadas em Brasília, os embaixadores participarão da reunião para poderem transmitir a seus governos o que foi dito.
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Segundo um diplomata ouvido pelo colunista, Bolsonaro vai acabar “pregando no deserto” e será ouvido apenas por aqueles que têm posições semelhantes à do brasileiro.
Bolsonaro afirmou no domingo (17) que 40 embaixadores confirmaram presença. O Palácio do Planalto teme que países importantes deixem de participar. Os Estados Unidos devem enviar o encarregado de negócios, Douglas Koneff, e o Reino Unido também deve enviar representantes.
Assessores do chefe do Executivo têm medo de que o evento acaba se tornando uma agenda negativa para Bolsonaro.
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