Os cartões de débito foram responsáveis por R$ 235,4 bilhões em pagamentos no primeiro trimestre, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado
10 de maio de 2022, 14:48 h Atualizado em 10 de maio de 2022, 14:48
Cartões de crédito (Foto: Romulo Faro)
Agência Brasil com 247 - Os pagamentos com cartões de crédito cresceram 42,4% no primeiro trimestre do ano em comparação com o período de janeiro a março de 2021, segundo balanço divulgado hoje (10) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). De acordo com a associação, foram movimentados R$ 478,5 bilhões em pagamentos com cartões de crédito nos três primeiros meses do ano.
Os cartões de débito foram responsáveis por R$ 235,4 bilhões em pagamentos no primeiro trimestre, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado. As transações com cartões pré-pagos somaram R$ 44,6 bilhões de janeiro a março, alta de 148,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2021.
Endividamento bate recorde
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 77,7% das famílias brasileiras possuíam ao menos uma dívida em atraso ao longo do mês de abril. O nível, que alcança três de cada dez famílias, é o mais alto já registrado desde 2010, quando a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) começou a ser realizada.
De acordo com o levantamento, o índice subiu 0,2 ponto percentual em abril mês e 10,2 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a parcela das famílias endividadas correspondia a 67,5%.
A pesquisa ressalta, ainda, que a parcela da população com dívidas ou contas em atraso também alcançou o maior patamar histórico, atingindo 28,6% do total de famílias, uma alta de 0,8 ponto percentual na passagem mensal e de 4,3 pontos acima do registrado em abril de 2021. O índice também é 4,4 pontos percentuais maior que o registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
Entre o grupo de menor renda, o indicador alcançou 31,9% das famílias, o maior nível histórico. Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, o percentual também aumentou e alcançou 13,5% de famílias, o maior percentual desde abril de 2016.
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