Sachsida é um defensor das propostas neoliberais de Paulo Guedes e já disse que "mulheres são mais eficientes fora do mercado"
11 de maio de 2022, 12:31 h Atualizado em 11 de maio de 2022, 13:47
(Foto: Alan Santos/PR)
247 - Jair Bolsonaro decidiu substituir Bento Albuquerque por Adolfo Sachsida no comando do Ministério de Minas e Energia. Ele assume o cargo desde já.
Tendo servido anteriormente como assessor especial no Ministério da Economia, Saschida chega à nova pasta diante da alta dos combustíveis.
Dentro do governo, ele foi um defensor da agenda de reformas de Paulo Guedes, como a privatização da Eletrobrás e uma reforma tributária.
Segundo o jornalista Maurício Angelo, Saschida "é da turma ultraliberal que trouxe o modelo pinochetista para cá", escreveu no Twitter.
Um vídeo circula nas redes sociais com cortes de falas do novo ministro de Minas e Energia, algumas demonstrando apoio a Jair Bolsonaro e críticas contra China ("é uma merda"). Ele diz ainda que "mulheres são mais eficientes fora do mercado".
Em certa ocasião, chegou a dizer que o ex-ditador neoliberal chileno Augusto Pinochet seria de esquerda: "Pinochet é um cara difícil de enquadrar, porque, por um lado, ele colocava o Estado acima do indivíduo. Então, desse jeito ele é um esquerdista, mas por outro lado ele queria o sistema de preço via mercado e a propriedade privada. Na parte econômica, Pinochet era de direita, mas na política, de esquerda".
Na área acadêmica, Saschida é formado em Direito com mestrado e doutorado em economia pela Universidade de Brasília (UnB). Também realizou pós-doutorado na University of Alabama, nos Estados Unidos.
Ele atuou como professor na Universidade Católica de Brasília e a Universidade do Texas. Atualmente, leciona nos cursos de graduação e mestrado em Economia no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
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