"Não existe na história da humanidade nenhum país que cresceu e se desenvolveu economicamente sem investir na educação”, disse o ex-presidente
4 de maio de 2022, 13:01 h Atualizado em 4 de maio de 2022, 13:39 (Foto: Divulgação)
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto à Presidência da República, afirmou que é preciso ter sensibilidade para consertar o Brasil e melhorar as condições de vida dos brasileiros com geração de emprego, redução da inflação, aumento de salário e investimento em educação, ciência e tecnologia.
“Precisamos voltar a gerar empregos, reduzir a inflação, aumentar salários, recuperar a educação e melhorar os investimentos em ciência e tecnologia. Todo mundo que tem bom senso sabe que não existe na história da humanidade nenhum país que cresceu e se desenvolveu economicamente sem investir na educação”, disse Lula em entrevista à rádio CBN Campinas nesta quarta-feira (4).
Na entrevista, ele lembrou, ainda, que o legado econômico e social dos governos petistas, com a criação de uma reserva internacional de US$ 370 bilhões, “salva o país até hoje”, além de ter reduzido a dívida interna bruta de 65% para 32%, retirar 36 milhões de pessoas da miséria absoluta , entre outros pontos.
“Mostramos que o pobre não é problema, mas a solução, na medida que tenha política de inclusão social e que possam participar do processo de desenvolvimento”,. Ele também criticou que o Brasil tenha atualmente 19 milhões de pessoas sofrendo com a fome e outras 119 milhões com algum problema de segurança alimentar. “Qual a lógica do maior produtor de proteína animal do planeta ver o povo correr atrás de caminhão para pegar carcaça de frango e pessoas irem no açougue pegar osso?”, questionou.
Lula também voltou a falar sobre a importância de se construir uma maioria política na sociedade brasileira para recuperar o país e que além de gerar emprego e melhorar a massa salarial, é preciso oferecer crédito para fomentar a atividade do pequeno e médio empreendedor sem aceitar a ideia de que quem trabalha com bicicleta em aplicativo seja considerado um empreendedor.
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