"Será quase como num pós-guerra, com melhoria acentuada dos indicadores, bem no início da gestão", afirma
27 de maio de 2022, 15:45 h Atualizado em 27 de maio de 2022, 15:55
Paulo Nogueira Batista Junior e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)
247 – O economista Paulo Nogueira Batista Júnior avalia que a economia brasileira está tão contida pela má gestão atual que o processo de recuperação, após a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será extremamente rápido. "A dinâmica da recuperação econômica será rápida. Será quase um pós-guerra", diz ele.
Paulo Nogueira lembra, no entanto, que a autonomia de Lula não será total na economia. "Mas dá pra fazer muita coisa sem romper compromissos principais", afirma. "A turma da bufunfa, da Faria Lima, quer escalar o governo Lula. O banco central já está com eles. O que eles querem mais? É pedir demais querer o ministério da Fazenda", acrescenta.
O economista também falou sobre o fim melancólico do PSDB. "Nunca tive a menor simpatia pelo PSDB. Era uma falsa social-democracia. Sempre foi uma UDN dos tempos atuais. A social-democracia brasileira está em outro lugar, que é o PT. A direita tradicional brasileira para ganhar eleições tem que apelar para figuras exóticas, como Jânio Quadros, Fernando Collor e Jair Bolsonaro. Não sentiremos saudades do PSDB", afirma.
Na entrevista, ele também falou sobre o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que se tornou réu na semana passada, pelos prejuízos causados ao Brasil. "Moro recebe a merecida lei do retorno. Figura nefasta, que muito mal causou ao Brasil. Fez o serviço de destruir empresas importantes. É um tremendo quinta coluna. Terem tratado esse medíocre como herói mostra o grau de decadência da classe média brasileira", aponta.
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