Aníbal Torres garantiu que o governo não vai tomar mais iniciativas nesse sentido, mas alertou: "vamos ver o que a população vai fazer"
7 de maio de 2022, 06:20 h Atualizado em 7 de maio de 2022, 06:31
Aníbal Torres, primeiro-ministro do Peru (Foto: Foto oficial, reprodução)
ARN - O primeiro-ministro peruano, Aníbal Torres, assegurou nesta sexta-feira (6), durante uma reunião do Conselho de Ministros que o Executivo respeitará a decisão do Congresso de arquivar a convocação de uma consulta popular sobre a realização de uma Assembleia Constituinte. No entanto, sustentou que esta posição do Congresso é uma estratégia daquelas pessoas que querem manter a instabilidade política no país.
Torres disse ainda que a instabilidade política no Peru não é de agora "mas de muitos anos atrás" e é provocada por monopólios, oligopólios e "posições dominantes".
“Já fizeram o que têm que fazer, já ganharam, vamos ver o que a população vai fazer”, enfatizou.
A Comissão de Constituição e Regulamentos do Congresso do Peru decidiu por maioria arquivar o projeto de reforma constitucional apresentado pelo presidente Pedro Castillo, no qual se propunha submeter a referendo a convocação de uma Assembleia Constituinte para preparar uma nova Carta Magna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário