Segundo o jornal, forças locais e internacionais impedem a vontade do tirano
18 de maio de 2022, 06:26 h Atualizado em 18 de maio de 2022, 06:56
Jornal Folha de S.Paulo e Jair Bolsonaro (Foto: Webysther/CC | Alan Santos/PR)
247 – "Não deve haver dúvidas sobre as inclinações autoritárias do presidente Jair Bolsonaro (PL). Exibiu-as ao longo dos sete mandatos como deputado federal e não tem feito questão de reprimi-las em mais de três anos no Palácio do Planalto. Se a ruptura do regime democrático dependesse tão somente da sua vontade, o Brasil correria riscos ponderáveis de recair na ditadura —e pelo método embrutecido e antiquado da quartelada", escreve o jornal Folha de S. Paulo, em editorial publicado nesta quarta-feira.
"Felizmente a institucionalidade nacional e o contexto internacional interpuseram uma série de obstáculos robustos entre as pulsões tirânicas, de um lado, e a realidade política, do outro", prossegue o jornal. "Lembrar, em atos e palavras, ao mandatário nostálgico de ditadores e torturadores que não há margem para aventuras autoritárias no Brasil do século 21 integra o conjunto de obstáculos à tirania que tornará inexorável, em caso de derrota nas urnas, a posse de seu sucessor em 1º de janeiro de 2023", finaliza o editorialista.
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