Representações do PT, Rede e PCdoB, pedem a cassação do mandato do parlamentar
4 de maio de 2022, 13:33 h Atualizado em 4 de maio de 2022, 13:39
Eduardo Bolsonaro e Miriam Leitão (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Reprodução)
247 - O Conselho de Ética da Câmara abriu um processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em função de postagem feita por ele nas redes sociais em que debochava das torturas feitas por agentes da ditadura militar contra a jornalista Míriam Leitão.
As representações pedindo a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro foram impetradas pelo PT, Rede e PCdoB. O relator do processo ainda não foi definido pelo colegiado. A informação é do jornal O Globo.
As ações contra o parlamentar vieram na esteira de uma postagem feita por ele em abril, quando o o parlamentar compartilhou uma coluna da jornalista e escreveu “ainda com pena da cobra”, em referência a uma das sessões de tortura das quais ela foi vítima ela. Míriam Leitão foi presa e torturada enquanto estava grávida por agentes do governo durante a ditadura militar no Brasil. Em uma das sessões de tortura, ela foi deixada nua, trancada em uma sala escura junto a uma cobra.
Dois dias após a postagem, Eduardo Bolsonaro voltou a atacar a jornalista ao colocar em dúvida que ela tenha sido mesmo torturada durante o período em que esteve presa em um batalhão do Exército localizado em Vitória.
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