Esta foi a principal conclusão do Seminário Internacional sobre a Paz e a Abolição das Bases Militares Estrangeiras, realizado em Cuba
6 de maio de 2022, 06:20 h Atualizado em 6 de maio de 2022, 06:42
Base militar dos EUA em Guantánamo, Cuba (Foto: Paulo Emílio)
247 - A rejeição da política hostil dos EUA e da Otan, bem como a necessidade de fortalecer a luta contra o terrorismo e por um mundo mais justo, foram o foco da Declaração Final do 7º Seminário Internacional sobre a Paz e a Abolição das Bases Militares Estrangeiras, que levaram a Guantánamo mais de 60 ativistas de 25 países. O seminário foi encerrado nesta quinta-feira (6), informa o jornal Granma.
Os delegados se manifestaram pela devolução do território ilegalmente ocupado no Oriente cubano e exigiram o fim do bloqueio genocida contra Cuba.
Ángel Arzuaga Reyes, vice-chefe e coordenador do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, agradeceu o apoio internacional à Revolução Cubana, que está construindo um sistema socialista baseado no princípio da defesa da paz mundial.
Ele transmitiu uma saudação especial do Primeiro Secretário do Partido e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que ratificou que, diante do perigo de uma nova conflagração mundial, Cuba manterá sua posição histórica pela paz.
Durante o evento, os militantes que em todo o mundo se esforçam pela paz reiteraram a necessidade de que a vida humana seja respeitada e o diálogo seja considerado nas soluções dos conflitos atuais.
Fernando González Llort, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, fez um apelo a agir com mais força e coesão política para evitar os efeitos da guerra e da ciberguerra que são promovidas a partir das bases militares.
A presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, condenou as políticas de guerra do imperialismo estadunidense e seus aliados da Otan, assim como a política hostil dessa mesma potência imperialista para com países independentes e internacionalistas da América Latina, como Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia. Ela também destacou a importância das batalhas eleitorais da Colômbia, neste mês de maio, e do Brasil, em outubro.
O Seminário continuará hoje com a reunião regional das Américas, do Conselho Mundial para a Paz, com o objetivo de analisar e propor soluções para a tensa situação que alguns povos da região vivem.
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