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sábado, 7 de maio de 2022

Bolsonaro tenta barrar relatório sobre assessor após ordem de Alexandre de Moraes à PF


Moraes determinou à PF que seja feita em até 15 dias uma análise detalhada sobre a quebra do sigilo telemático do coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro

7 de maio de 2022, 11:25 h Atualizado em 7 de maio de 2022, 11:40

www.brasil247.com - Bolsonaro, general Mauro Cid e Alexandre de Moraes Bolsonaro, general Mauro Cid e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | STF)

247 - A Advocacia-Geral da União contestou, nesta sexta-feira (6), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de mandar a Polícia Federal produzir um relatório sobre o coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Na segunda-feira (2), Moraes determinou à PF que seja feita em até 15 dias uma análise detalhada sobre a quebra do sigilo telemático de Cid, informa a Folha de S.Paulo.

Para a AGU, sem qualquer pedido formulado pela Procuradoria ou pela polícia, o ministro insiste em diligências desnecessárias e parece estar pautado na estratégia da apuração genérica que busca elementos incriminatórios aleatoriamente, sem qualquer embasamento prévio.

Autorizada por Moraes a pedido da PF, a quebra do sigilo telemático do coronel Cid contribuiu com informações que levaram a seu indiciamento pela delegada Denisse Dias Ribeiro, encarregada do inquérito. A policial atribuiu conduta criminosa a Bolsonaro.

A delegada enquadrou o ajudante de ordens pela prática do crime de violação de sigilo funcional, "considerando que, na condição de funcionário público [o coronel] revelou conteúdo de inquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim das diligências".

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-tenta-barrar-relatorio-sobre-assessor-apos-ordem-de-alexandre-de-moraes-a-pf

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