Sergio Takemoto, da Federação dos empregados da Caixa, destaca pesquisas que mostram o adoecimento mental de bancários
1 de julho de 2022, 13:24 h Atualizado em 1 de julho de 2022, 13:36
Sergio Takemoto e Pedro Guimarães (Foto: Fenae | Valter Campanato/Agência Brasil)
247 - Em entrevista à TV 247, o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, denunciou o que chama de uma “gestão do terror e do medo” promovida por Pedro Guimarães na estatal, que vê um aumento do número de funcionários adoecendo por motivos relacionados ao trabalho nos últimos anos.
Conforme pesquisa da Fenae realizada no final de 2021, 80% dos bancários da Caixa Econômica Federal participantes do questionário relataram possuir alguma doença relacionada ao trabalho. “A gente sabe que só vai acabar esse grau de adoecimento, essa prática que reina hoje na Caixa, com a mudança de sistema de governo. Que essa política de gestão que está implementada hoje, que é uma política de terror, de medo, de ameaças, chegue ao fim. Não dá mais para a gente conviver com esse tipo de gestão e principalmente com o que foi feito: desmantelamento, enfraquecimento, a tentativa de retirada de direitos, a venda de ativos, a cobrança por metas absurdas, tudo isso também leva ao adoecimento”, avaliou Takemoto.
O presidente da Fenae ainda mencionou o recente escândalo envolvendo Pedro Guimarães, agora ex-presidente da Caixa, que foi acusado de assédio sexual por um grupo de funcionárias. Para Takemoto, tal escândalo também pode agravar a situação dos funcionários: “e agora, com essas denúncias, só tende a piorar ainda mais o grau de insatisfação dos empregados da Caixa, apesar de todo o trabalho que eles têm feito”.
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