A categoria continua a ver nos gestos de Jair Bolsonaro apenas medidas eleitoreiras
22 de junho de 2022, 05:03 h Atualizado em 22 de junho de 2022, 05:33
Wallace Landim, o Chorão (à esq) (Foto: Reprodução | ABr)
247 - Os caminhoneiros não se convenceram das medidas anunciadas pelo governo e o Congresso para contornar a crise dos elevados preços dos combustíveis.
A categoria continua a ver nos gestos de Jair Bolsonaro apenas novas formas de jogar o assunto para frente, devido ao calendário eleitoral.Em carta emitida nesta terça-feira, 21, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, voltou a criticar as ações do governo, informa o UOL.
"A grande falha e incompetência do governo Bolsonaro foi não ter reestruturado a Petrobras e suas operações no início do governo, de não ter dado início a mudanças estruturantes na empresa, e o principal de não ter cumprido suas palavras com os caminhoneiros", diz Landim. "Bolsonaro mentiu e agora quer colocar a categoria e o povo brasileiro contra a Petrobras."
Paralelamente à tentativa de instalar uma CPI contra a empresa, o governo Bolsonaro prepara uma medida provisória (MP) para alterar as regras da Lei das Estatais, que foi criada em 2016 para estabelecer uma série de compromissos e responsabilidades na atuação das empresas públicas. No alvo central da proposta está a Petrobras e o modo de definição de preços de combustíveis praticado pela companhia.
Sobre a possibilidade de um voucher para caminhoneiros, citada ontem pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Wallace Landim afirmou que a medida não atende à demanda da categoria.
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