Estatal vem reduzindo investimentos em energias renováveis desde o golpe de 2016, que resultou na deposição da presidente Dilma Rousseff
15 de junho de 2022, 10:13 h Atualizado em 15 de junho de 2022, 10:20
(Foto: Ari Versiani/PAC | Flávio Emanuel/Agência Petrobras | Alan Santos/PR | Marcos Corrêa/PR)
247 - Um levantamento realizado pelo Observatório Social do Petróleo, ligado à Federação Nacional dos Petroleiros, aponta que a Petrobrás vem reduzindo sua participação no segmento de energias renováveis desde o golpe de 2016, que resultou na deposição da presidente Dilma Rousseff (PT) e na ascensão dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o documento ressalta que até 2016 a estatal mantinha quatro frentes de produção no campo das energias renováveis, com investimentos na geração de energia eólica, solar, a partir de biocombustíveis e em hidrelétricas.
“Desde então, houve privatizações que diminuíram a capacidade da estatal de produzir energia renovável, como as vendas de um complexo de energia eólica em Mangue Seco (BA) e a participação em uma hidrelétrica em Tocantins”, ressalta a reportagem.
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Um dos efeitos do desmonte da companhia aparece na produção de biocombustíveis que passou de 16% em 2018 para apenas 4,81% em 2020. Por outro lado, a Petrobrás planeja aumentar em 19% a produção de petróleo até 2026, quando espera produzir 3,2 bilhões de barris diários do combustível fóssil.
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