Governo Bolsonaro quer extinguir único colegiado que investiga as mortes na ditadura e tenta localizar restos mortais das vítimas
17 de junho de 2022, 12:51 h Atualizado em 17 de junho de 2022, 13:24
(Foto: Arquivo)
Blog do Noblat, no Metrópoles - O Ministério Público Federal tenta impedir a pretensão do governo Bolsonaro em colocar fim, 27 anos depois, aos trabalhos da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, instituída no período de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, em 1995.
O presidente dessa comissão, Marco Vinícius Carvalho, colocado no cargo por Damares Alves, marcou reunião para o próximo dia 28 e elaborou relatório final para encerrar as buscas por vítimas do regime militar e fazer reparações aos familiares. Ações essas que nunca ocorreram no período de Bolsonaro.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do MPF, argumenta que o fim da comissão é ilegal, porque os esforços pela busca desses opositores do regime não foram esgotados. Nem todos os casos de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia, da Vala dos Perus, de camponeses e de indígenas foram investigados.
Leia a íntegra no Metrópoles.
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