O empresário José Brito, de Piracicaba (SP), afirmou que teve uma reunião com o ex-ministro Milton Ribeiro após ter conversado com o ex-assessor do MEC Luciano Musse
23 de junho de 2022, 18:59 h Atualizado em 23 de junho de 2022, 19:07
Arilton Moura e o MEC (Foto: ABr | Reprodução)
247 - O empresário José Brito, de Piracicaba (SP), disse à Polícia Federal que o pastor Arilton Moura pediu R$ 100 mil a ele em troca da realização de um evento da pasta no interior de São Paulo. De acordo com o portal G1, Brito afirmou que conseguiu uma reunião com o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro após ter conversado com o ex-gerente da Secretaria-Executiva da pasta Luciano Musse, em um hotel. A PF investiga um esquema de tráfico de influência e corrupção no Ministério da Educação (MEC).
Arilton Moura é um dos pastores presos em operação da PF nesta quarta (22). O outro religioso detido foi Gilmar dos Santos. Musse e Ribeiro também foram presos na operação da quarta.
A Justiça autorizou a quebra dos sigilos bancários de Ribeiro, de sua esposa, Myrian Pinheiro Ribeiro, e da filha e do genro do pastor Arilton Moura.
O Ministério Público Federal (MPF) também informou nesta quinta-feira (23) que o ex-assessor do MEC Luciano de Freitas Musse recebeu R$ 20 mil a pedido do pastor Arilton Moura, para intermediar um encontro de Ribeiro com prefeitos.
A PF iniciou as investigações após Ribeiro afirmar no semestre passado que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.
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