Entidade condena violência na região e faz denúncia: "a maior parte das mortes termina no anonimato e na impunidade"
16 de junho de 2022, 08:55 h Atualizado em 16 de junho de 2022, 08:55
(Foto: REUTERS/Bruno Kelly)
247 - A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que combate o desmatamento e luta pela preservação da biodiversidade na floresta amazônica, classificou os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e Dom Philips como um "trágico episódio" que o "expõe o avanço do crime organizado" na região.
Confira a íntegra da nota divulgada pela entidade:
NOTA SOBRE A TRAGÉDIA DO JAVARI
Os brutais assassinatos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari expõem de forma dramática uma realidade que contamina toda a Amazônia: o avanço do crime organizado. Isso ocorre em maior ou menor grau nos diferentes territórios da Amazônia, tanto no Brasil quanto nos demais países da região.
Infelizmente, esse trágico episódio reflete uma realidade dramática, que resulta em dezenas de mortes de lideranças de povos indígenas, populações tradicionais e ambientalistas, a maior parte delas que termina no anonimato e na impunidade. É urgente uma mudança profunda na gestão pública na Amazônia, desde a narrativa até as ações práticas dos órgãos governamentais.
A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) se solidariza com as famílias das vítimas e reforça ser essencial e urgente uma mudança de orientação em favor da defesa da vida humana e da natureza em toda a Amazônia.
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