Adriano Pires presta serviços para petroleiras internacionais e empresários brasileiros que têm interesse em depenar a estatal
3 de abril de 2022, 11:18 h Atualizado em 3 de abril de 2022, 12:05
Adriano Pires (Foto: Divulgação)
247 - O lobista Adriano Pires poderá recusar-se a assumir a presidência da Petrobrás se não puder, de maneira ilegal, manter seu filho à frente de sua consultoria, o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), uma empresa de lobby e negócios para os grandes grupos petroleiros privados. A informação é do Poder360.
A Lei 13.303/2016, conhecida como Lei das Estatais, impede que um executivo da empresa tenha parentes atuando no mercado para empreendimentos que possam ser considerados concorrentes.
São clientes da consultoria da família Pires vários concorrentes da Petrobrás e grupos estrangeiros interessados na destruição da empresa: AES Eletropaulo, Ale, Braskem, Celpe, Chevron, Comerc Energia, Comgás, Coopersucar, Cosan, CPFL Energia, Dommo Energia, Eneva, Engie, Exxon Mobil, Energisa, Golar, Ipiranga, NeoEnergia, Parnaíba Gás Natural, Plural, Raízen, Shell, Supregrasbras, Ultra, Ultra, Ultragás e Única.
Pires já teria conversado com o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque sobre o assunto e exigido que seu filho fique à frente da empresa de lobby da família.
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