Entidades representativas dos delegados, peritos e agentes federais se reúnem para debater qual será a resposta a ser dada
20 de abril de 2022, 04:44 h Atualizado em 20 de abril de 2022, 05:20
(Foto: Ag. Brasil)
247 - O descumprimento de promessas pelo governo Bolsonaro é alvo de duras críticas de policiais federais. Eles não aceitam o aumento de 5% dado a todas as carreiras federais. De acordo com a corporação, isto descarta a reestruturação prometida pelo governo às categorias federais da segurança pública.
Desde que o aumento começou a ser noticiado e não foi desmentido pelo governo, as entidades representativas dos delegados, peritos e agentes federais passaram a se reunir para debater qual será a resposta a ser dada.
Ainda nesta semana, as categorias internas da PF devem votar uma mobilização permanente como forma de protesto contra a sinalização do governo de que não irá utilizar o R$ 1,7 bilhão reservado no Orçamento para reestruturar as carreiras da segurança, informa a Folha de S.Paulo.
A Fenapef, que representa os agentes federais, decidiu nesta terça (19) ficar em estado de prontidão e mobilização permanente. No dia 28 de abril está marcada uma manifestação em todos os estados para cobrar posicionamento do governo.
A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) reuniu seus associados nesta terça e deve decidir qual será sua posição até a noite da quarta (20).
A APCF (Associação Nacional dos Peritos Federais Criminais) apresentou suas propostas em reunião nesta terça e a votação sobre quais serão as medidas a serem tomadas deverá sair de uma votação prevista para a sexta (22).
Em todas as classes, o descumprimento da promessa de reestruturação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, é considerado como mais um revés imposto pelo governo que se elegeu com a bandeira de defesa e valorização da polícia.
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