De acordo com pesquisa da Tendência Consultorias, mais da metade da população está nas classes D e E, com menos de R$ 3 mil de renda domiciliar
25 de abril de 2022, 16:01 h Atualizado em 25 de abril de 2022, 16:20
(Foto: Agência Brasil)
247 - A Tendência Consultorias e a MB Associados apontaram em estudo que aumentaram a pobreza e a miséria no Brasil. De acordo com pesquisa da Tendência, mais da metade da população está nas classes D e E, com no máximo R$ 2,9 mil de renda domiciliar. A percepção da pobreza piorou do ano passado para este ano em 14 das 15 capitais analisadas pela MB.
Quando vier a retomada do crescimento econômico, serão mais favorecidas as classes mais altas da população, que são apenas 2,8% do país. As estatísticas foram divulgadas nesta segunda-feira (25) em reportagem publicada pelo portal Uol.
Para a elaboração das projeções sociais e econômicas, a Tendência Consultorias levou em consideração a atual política com relação ao salário mínimo, de correção apenas pela inflação, até 2026. A partir de 2027 passou a levar em consideração, além do reajuste inflacionário, o crescimento do PIB per capta.
A pesquisa também citou o quanto os itens essenciais pesaram no bolso das famílias. Os mais ricos utilizavam 48,6% dos ganhos para os itens essenciais, a classe média alta utilizava 61,5%, a classe média baixa, 71,2%, e os mais pobres, 78,6%.
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