Bolsonaro tenta capitalizar com a declaração de Lula sobre o aborto, que disse ser preciso tratar o tema como questão de saúde pública, apesar de ser pessoalmente contra
11 de abril de 2022, 12:14 h Atualizado em 11 de abril de 2022, 12:15
Protestos consagram Bolsonaro como genocida (Foto: Filipe Araújo)
247 - Responsável pela morte de milhares de brasileiros durante a pandemia de Covid-19, que vitimou mais de 660 mil pessoas no país, Jair Bolsonaro (PL) quis capitalizar com a fala do ex-presidente Lula (PT) sobre o aborto.
Lula, que esclareceu ser pessoalmente contra o aborto, afirmou que o tema precisa ser tratado como questão de saúde pública, visto que muitas mulheres, mesmo sendo proibido, praticam o aborto de maneira clandestina, o que leva a problemas de saúde posteriormente.
Bolsonaro chamou Lula de “genocida de inocentes”, em entrevista à Rádio Liberal, do Pará.
O posicionamento de Bolsonaro ainda escancara sua hipocrisia. Em 2000, Bolsonaro disse que a decisão de manter a gravidez de seu filho Jair Renan foi de Ana Cristina, sua ex-esposa. Ao responder sobre "legalização do aborto", Bolsonaro afirmou que "tem de ser uma decisão do casal".
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Indagado se já havia passado pela situação, ele mostrou Jair Renan, então com um ano e meio, e respondeu: "Já. Passei para a companheira. E a decisão dela foi manter. Está ali, ó". Bolsonaro teria exigido, segundo pessoas próximas, um exame de DNA para confirmar se o filho era realmente
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