Os gastos também incluem telefone, esgoto, água, energia elétrica e impostos, de acordo com um estudo realizado pela consultoria Kantar em 4.915 domicílios, em 2021
3 de abril de 2022, 08:16 h Atualizado em 3 de abril de 2022, 08:57
Pandemia eleva consumo de gás de cozinha e insumo começa a faltar em várias regiões do Brasil (Foto: ABr)
247 - Os gastos com gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos comprometem 22% do orçamento doméstico destinado a serviços públicos das famílias mais pobres do Brasil. Os gastos também incluem telefone, esgoto, água, energia elétrica e impostos. Para os mais ricos, a parcela é de 13%. Foi o que apontou um estudo realizado pela consultoria Kantar em 4.915 domicílios, em 2021. As estatísticas foram publicadas neste domingo (3) pelo jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o levantamento, entre 2020 e 2021, a parcela do orçamento gasta com gás de cozinha aumentou 25% para as famílias de classes D e E. Nas classes A e B, a mesma despesa aumentou 16%.
Para os mais pobres, o custeio do gás é o segundo maior gasto em serviços, empatado com água e esgotos. Depois apareceu a energia elétrica, que, em 2021, representou 51% do orçamento de serviços nessas classes.
O estudo mostrou que, se consideradas todas as classes sociais, o gás ocupa o terceiro lugar no orçamento dos serviços básicos das famílias, perdendo para água e luz.
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No começo do mês, o gás de cozinha a Petrobrás anunciou aumento de 16% no preço do gás de cozinha, que de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo.
Também foram anunciado reajustes de 18,77% para o litro da gasolina e de 24,9% para o do diesel.
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