As publicações retratam a expectativa do mercado em relação a eleição no Brasil: "mercado tem esperança de que Lula possa ser bom para a economia"
4 de fevereiro de 2022, 07:43 h Atualizado em 4 de fevereiro de 2022, 08:14
(Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)
247 - A Bloomberg e o Financial Times, duas das mais reconhecidas publicações internacionais, já sinalizam que o mercado financeiro global deve aderir à candidatura do ex-presidente Lula (PT) para a Presidência da República do Brasil em 2022, informa a coluna de Nelson de Sá na Folha de S. Paulo.
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A Bloomberg afirma que os "principais fundos do Brasil veem os ‘traders’ abraçando a volta de Lula". Já o Financial Times diz ter ouvido de um banqueiro que "o mercado hoje tem mais esperança de que Lula possa ser um bom presidente para a economia, mais responsável e capaz de implementar uma boa agenda do que Jair Bolsonaro".
Entre as declarações citadas pela Bloomberg estão a de Luis Stuhlberger, da Verde Asset Management, de que "Lula praticamente já venceu, e não acho que veremos um Lula vingativo"; e a de Rogério Xavier, da SPX Capital, que pediu que "não atirem no mensageiro: pessoas no exterior gostam de Lula. É um fato. Investidores estrangeiros veem chance de o Brasil melhorar com Lula".
Nesta quinta-feira (3), Lula concedeu entrevista à Rede RDR do Paraná e deu amplo espaço para análises econômicas. Ele prometeu reaproximar o Brasil da China, principal parceiro econômico do país, falou do complexo de vira-lata da elite em relação aos Estados Unidos e garantiu que mudará a política de preços da Petrobrás: "não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa".
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