Biden decidiu destinar a verba do banco central do Afeganistão para "compensar vítimas dos ataques do 11 de Setembro"
14 de fevereiro de 2022, 07:21 h Atualizado em 14 de fevereiro de 2022, 07:31
Joe Biden (Foto: Reuters)
247 - A decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de utilizar o dinheiro do banco central do Afeganistão - depositado nos EUA - para "compensar vítimas dos ataques do 11 de Setembro" fez a China se manifestar.
A porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, acusou o governo estadunidense de "saquear" o povo afegão. "O país mais rico do mundo está saqueando descaradamente a riqueza do mais pobre! Seja qual for o pretexto, o dinheiro do povo afegão deve estar sob a posse e o controle deles mesmos, especialmente em sua hora de maior necessidade".
Veículos norte-americanos de imprensa, como a rede ABC, o canal de notícias MSNBC e os jornais Washington Post e New York Times, já vinham responsabilizando a retenção dos recursos afegãos pela fome no país.
Um porta-voz político do Talibã, Mohammad Naeem, também criticou a decisão de Biden. "Roubar os fundos bloqueados da nação afegã pelos Estados Unidos e sua apreensão é indicativo do menor nível de decadência humana e moral de um país e uma nação".
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