Um dos maiores jornais econômicos do mundo, o Financial Times reconhece: "ressurgimento de Lula oferece aos investidores motivo de otimismo"
7 de fevereiro de 2022, 08:23 h Atualizado em 7 de fevereiro de 2022, 08:26
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado financeiro (Foto: Stuckert | Reuters)
247 - Enquanto o jornal O Globo diz que a trajetória de recuperação do mercado financeiro brasileiro, com o ingresso de R$ 32,49 bilhões de investidores estrangeiros em janeiro na Bolsa, nada tem a ver com o cenário político brasileiro, que caminha na direção da volta do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República, o Financial Times, um dos mais renomados jornais econômicos do mundo, explicita que a situação é exatamente o inverso do que escreve o jornal da família Marinho: "ressurgimento de Lula oferece aos investidores motivo de otimismo".
Lula, segundo todas as pesquisas eleitorais já divulgadas em 2022, é o favorito para vencer a eleição deste ano contra Jair Bolsonaro (PL), apontado também pelos levantamentos como segundo candidato com mais intenções de voto.
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O ânimo do mercado com a possível - e provável - volta de Lula ao poder não é novidade. Na última semana, a Bloomberg publicou reportagem com a visão de dois nomes do mundo financeiro.
O primeiro, Luis Stuhlberger, CEO e diretor de investimentos da Verde Asset Management SA, disse que o petista "praticamente já ganhou" a disputa contra Bolsonaro e os outros pré-candidatos.
O segundo, Rogério Xavier, cofundador da gestora de fundos de hedge SPX Capital, reconheceu que a possibilidade de um terceiro governo Lula atrai investidores internacionais. "Não atire no mensageiro: pessoas no exterior gostam de Lula e não gostam de Bolsonaro. É um fato. Investidores estrangeiros veem uma chance do Brasil melhorar com Lula".
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