Comunicado é contundente ao destacar que a Rússia não recua diante das ameaças dos EUA
1 de fevereiro de 2022, 05:18 h Atualizado em 1 de fevereiro de 2022, 05:19
Bandeiras da Rússia e dos Estados Unidos e símbolo da Otan (Foto: Sputnik)
Sputnik - Na segunda-feira (31), a embaixada russa em Washington divulgou comunicado apontando que a Rússia não vai recuar diante da ameaça de sanções dos Estados Unidos e acusou a Casa Branca de criar tensões nas relações bilaterais.
O comunicado foi divulgado pela embaixada russa nas redes sociais e ressalta o papel norte-americano na crise com a Ucrânia. O texto responde a afirmações feitas pelo Departamento de Estado dos EUA, que acusou a Rússia em suas redes sociais de ter ocupado a Crimeia em 2014 e de preparar uma invasão da Ucrânia atualmente.
Quem gera tensão é Washington. Não vamos recuar nem obedecer à ameaça das sanções dos EUA.
A embaixada salientou que foram os Estados Unidos que "encorajaram o golpe de Estado radical-nacionalista em Kiev, pelo qual os habitantes da Crimeia estavam sob ameaça de destruição e votaram pela reunificação com a Rússia".
"São os Estados Unidos que fornecem às autoridades ucranianas armas ofensivas modernas, de acordo com o desejo do governo de Vladimir Zelensky de resolver o problema de Donbass pela força", acrescentou a embaixada.
A representação diplomática apontou ainda que os EUA estão ameaçando as fronteiras russas com sua infraestrutura militar e que Moscou tem o direito de movimentar suas tropas dentro de seu próprio território.
Nos últimos meses, os EUA e seus aliados europeus acusam a Rússia de acumular tropas nas fronteiras da Ucrânia com o objetivo de invadir o país. Washington e aliados da Otan têm enviado suprimentos militares para a região, assim como observadores.
A manifestação da embaixada reflete a posição do Kremlin, que tem negado repetidas vezes quaisquer planos de invasão de países vizinhos.
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