Fundo de Pensão do Governo na Noruega, maior fundo soberano do mundo, que em 2019 destinou 0,9% dos recursos disponíveis para o Brasil, reduziu para apenas 0,4% em 2021
24 de agosto de 2022, 13:52 h Atualizado em 24 de agosto de 2022, 13:52
Bolsonaro, notas de dólares e bandeira da Noruega (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reuters)
247 - O Fundo de Pensão do Governo na Noruega, maior fundo soberano do mundo, cortou em US$ 3,69 bilhões (cerca R$ 18,8 bilhões) o volume dos investimentos realizados no Brasil entre 2019 e 2021, período do governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, “ao contrário do que fez no Brasil, o fundo ampliou seus investimentos no mundo, passando de US$ 1,1 trilhão em 2019 para US$ 1,4 trilhão ao final de 2021”.
“No Brasil, porém, o volume vem caindo, assim como a proporção do país no total de investimentos pelo fundo. Em 2019, os escandinavos destinavam US$ 9,6 bilhões ao Brasil, dos quais 10% iam para a Petrobras. Um ano depois, o valor foi de US$ 6,8 bilhões. Se no final de 2019 os noruegueses destinavam 0,9% do fundo ao Brasil, a taxa caiu para 0,5% em 2020”, ressalta o jornalista.
Ainda segundo a reportagem, o volume de investimentos voltou a cair no ano passado, quando o “fluxo foi de US$ 6 bilhões, apenas 0,4% de todo fluxo de recursos do fundo norueguês ao mundo. Pela cotação do dólar naquele momento no final do ano passado, o valor do corte significava praticamente uma redução de 20 bilhões de reais nos fluxos ao país”.
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