O jornalista citou três motivos com o objetivo de alertar para a gravidade do posicionamento de Jair Bolsonaro
14 de agosto de 2022, 07:16 h Atualizado em 14 de agosto de 2022, 07:16
(Foto: Alice Vergueiro/Abraji)
247 - Em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, Elio Gaspari critica a defesa do golpe de 64 por Jair Bolsonaro (PL) na última segunda-feira (8). "A ideia de que a deposição de João Goulart foi coisa do Congresso e que 'foi tudo de acordo com a Constituição de 1947, ou 1946' é tóxica por três motivos", escreve.
"Primeiro, porque em 2022 Bolsonaro desafia o Judiciário e coloca em dúvida o sistema de coleta e totalização dos votos da eleição vindoura. (O pedido de registro de sua candidatura está no TSE. A decisão só sairá depois de 7 de setembro.). Segundo, porque em quatro anos de governo o presidente disse em diversas ocasiões que tinha ao seu lado 'meu Exército' e ameaçou descumprir decisões da Justiça".
"Finalmente, porque Bolsonaro não é a única pessoa convencida de que em 1964 o presidente João Goulart foi deposto pelo Congresso".
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