Em evento nesta quarta-feira, ex-presidente deu a entender que pode criar, se eleito, o 'Ministério das Pequenas e Médias Empresas'
17 de agosto de 2022, 13:09 h Atualizado em 17 de agosto de 2022, 13:35
Lula (Foto: Reprodução)
247 - O ex-presidente Lula (PT) se encontrou nesta quarta-feira (17) com empresários de pequenas e médias empresas e garantiu que a categoria terá atenção especial em seu eventual terceiro governo.
O petista deu a entender que poderá criar o 'Ministério das Pequenas e Médias Empresas' e destacou que os bancos públicos brasileiros serão os principais financiadores dos menores empreendimentos cso volte ao governo. "O que vocês representam é a maior demonstração de que a gente precisa dar mais importância para isso. Antes de deixar a Presidência, eu propus criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa porque eu tinha consciência de que não era possível você tratar o problema da Volkswagen junto com o problema do mecânico que existia do lado da VolksWagen. Eram duas coisas totalmente distintas".
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"Nós vamos recriar alguns ministérios. Não sei se está funcionando o Ministério das Pequenas e Médias Empresas, mas vai ter que funcionar. Eu já disse que vou criar o Ministério dos Povos Originários, para que o índio seja ministro. Nós vamos recuperar o Ministério do Turismo com a força que ele precisa, porque o turismo é um gerador extraordinário de oportunidade de emprego nas mais diferentes cadeias produtivas", complementou.
Lula ainda afirmou que "a gente não pode deixar que vocês [empresários de pequenas e médias empresas] morram por causa da dívida que vocês contraíram por conta da pandemia". "Vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão da negociação dessa dívida de vocês. E vamos colocar o Banco do Brasil - e o Banco do Brasil parece bonzinho quando tem organização governamental; porque se não tiver orientação, a burocracia do Banco do Brasil pensa como banco privado. Então é preciso que a gente enquadre o Banco do Brasil, e nós vamos voltar com o objetivo de fazer os bancos públicos virarem bancos públicos. Nós não queremos que os bancos públicos tenham nenhum prejuízo, mas não queremos que eles tenham os mesmos lucros dos bancos privados. Eles têm que prestar uma função social a esse país. Da mesma forma o BNDES. O BNDES vai ter que deixar de fazer empréstimo para grandes empresas e vai ter que se dedicar para emprestar para pequenos e médios empresários, porque o restante pode tomar empréstimo em dólar e em qualquer lugar".
Por fim, o petista declarou que "gerar emprego, fazer a economia brasileira voltar a crescer e distribuir o resultado desse crescimento para melhorar a vida do povo é nossa obsessão. Não existe outra razão para voltar a governar esse país se não for a obsessão de provar que esse país tem jeito, que pode melhorar, que o povo pode viver dignamente bem nesse país".
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