Ação no dia do encontro entre Moraes e o ministro da Defesa e a inclusão de Luciano Hang no rol de investigados aumentam a revolta do entorno de Bolsonaro
23 de agosto de 2022, 09:34 h Atualizado em 23 de agosto de 2022, 12:57
Alexandre de Moraes (Foto: Pedro França/Agência Senado | Antonio Augusto/Secom/TSE | PF)
247 - O Palácio do Planalto reagiu com "irritação", segundo Andréia Sadi, do g1, à operação deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (23) contra empresários que, em um grupo de WhatsApp, defenderam um golpe de Estado no Brasil caso o ex-presidente Lula (PT) vença a eleição.
A operação partiu de uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou buscas e apreensões, o bloqueio das contas bancárias dos empresários, o bloqueio das contas dos investigados nas redes sociais, a tomada de depoimentos e quebra de seus sigilos bancários.
Dois fatores aumentaram a revolta do Planalto com a operação: 1) ela acontece no mesmo dia em que Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reunirá com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; 2) a inclusão de Luciano Hang, dono das lojas Havan e aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro (PL), no rol de investigados foi vista como "provocação".
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