Bancos e corretoras avaliam que o preço do petróleo pode passar de US$ 130, o que pressionaria ainda mais a Petrobrás a aumentar os preços no Brasil
14 de junho de 2022, 12:57 h Atualizado em 14 de junho de 2022, 13:14
Gasolina sai de bomba em posto de combustíveis da Petrobras, em Brasília. 07/03/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
247 - O preço do barril de petróleo no mercado internacional segue em alta, de acordo com o Estado de S. Paulo. Nesta terça-feira (14), o preço do óleo tipo Brent sobe 1,07%, cotado a US$ 123,60 o barril, enquanto o petróleo WTI sobe 1,02%, cotado a US$ 122,20. Bancos e corretoras avaliam que o preço do petróleo pode passar de US$ 130, chegando a US$ 150 até o fim do ano.
Por causa da atual política de preços das Petrobrás, que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao mercado exterior, a alta internacional deve impactar diretamente o preço nas bombas.
Atualmente, os preços do diesel e gasolina acumulam defasagem de 16% em relação ao mercado externo. Com a alta do petróleo e do dólar, que voltou à casa dos R$ 5,10, um aumento no preços dos combustíveis parece ser inevitável para uma Petrobrás ajoelhada ao exterior, como a de hoje.
Fontes do Estado de S. Paulo dizem que um novo reajuste pode ocorrer nesta semana. A Petrobrás não reajusta o preço da gasolina há 95 dias e o do diesel há 32 dias.
Segundo Valdo Cruz, do G1, o governo Jair Bolsonaro (PL) pressiona a Petrobrás, por outro lado, para que novos reajustes não sejam aplicados, "pelo menos até a aprovação final dos projetos que tramitam no Congresso para reduzir o ICMS sobre gasolina, diesel e gás de cozinha". Se reuniram nesta segunda-feira (13) o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, o diretor de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, e o presidente do Conselho de Administração da empresa, Márcio Weber.
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