"Deploramos a ação militar da Rússia que viola a integridade territorial da Ucrânia e põe em perigo seu povo", disse a empresa
2 de março de 2022, 05:25 h Atualizado em 2 de março de 2022, 05:25
Exxon (Foto: Reuters)
HOUSTON, Reuters - A Exxon Mobil disse nesta terça-feira que deixará as operações de petróleo e gás da Rússia, avaliadas em mais de 4 bilhões de dólares, e suspenderá novos investimentos como resultado da invasão da Ucrânia por Moscou.
A decisão fará com que a Exxon deixe de gerenciar grandes instalações de produção de petróleo e gás na Ilha Sakhalin, no Extremo Oriente da Rússia, e coloca em dúvida o destino de uma instalação de gás natural liquefeito (GNL) multibilionária proposta.
"Deploramos a ação militar da Rússia que viola a integridade territorial da Ucrânia e põe em perigo seu povo", disse a empresa em um comunicado crítico da intensificação dos ataques militares.
Sua saída planejada segue dezenas de outras empresas ocidentais, desde Apple (AAPL.O) e Boeing (BA.N) até BP PLC, Shell e Equinor ASA da Noruega (EQNR.OL) que interromperam os negócios ou anunciaram planos de abandonar suas operações na Rússia. .
A Exxon, que deve se reunir com analistas de Wall Street na quarta-feira, não forneceu um cronograma para sua saída, nem comentou sobre possíveis baixas de ativos. Seus ativos na Rússia foram avaliados em US$ 4,055 bilhões em seu último relatório anual, apresentado em fevereiro.
Mais cedo, a Exxon começou a remover funcionários dos EUA da Rússia, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto. O número de funcionários sendo evacuados não foi claro. A empresa enviou um avião para a Ilha Sakhalin para resgatar funcionários, disse uma das pessoas.
A Exxon opera três grandes campos offshore de petróleo e gás com operações baseadas na Ilha de Sakhalin em nome de um consórcio de empresas japonesas, indianas e russas que inclui a russa Rosneft (ROSN.MM). O grupo vinha avançando com planos para adicionar um terminal de exportação de GNL no local.
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