O TCU investiga os ganhos de Sergio Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria Alvarez & Marsal
29 de março de 2022, 18:16 h Atualizado em 29 de março de 2022, 19:04
Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)
247 - De acordo com a CNN, os ministros da Justiça e da Economia receberam ordem para entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a declaração de Imposto de Renda do ex-juiz Sergio Moro.
Ao se tornar ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Moro teve que apresentar, entre outros documentos, a sua declaração de Imposto de Renda.
Segundo a CNN, a determinação com prazo de 5 dias para entrega dos documentos é porque a declaração já devia estar na Corte, atendendo a pedido anterior. "Ofício, recebido no governo, prevê acionar CGU se dado não existir", destaca a jornalista Daniela Lima, em suas redes sociais.
Moro, que é pré-candidato do Podemos à presidência, pode ficar com todos os seus bens indisponíveis por sonegação de impostos. Em fevereiro, o subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao TCU que declare a indisponibilidade de bens de Moro como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato.
A Corte investiga os ganhos de Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria. Para Furtado, Moro foi contratado fora do regime CLT e houve a chamada 'pejotização' a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário