Jair Bolsonaro culpou as políticas de restrição contra a pandemia implantadas pelos governadores e a guerra na Ucrânia pela alta inflacionária no país
22 de março de 2022, 15:14 h Atualizado em 22 de março de 2022, 15:56
Com Bolsonaro, brasileiros acreditam em alta da inflação nos próximos meses (Foto: PR | ABr)
Reuters - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta quarta-feira, em meio a elogios ao próprio governo, problemas causados na economia pela alta no preço dos alimentos e também dos combustíveis, mas colocou a culpa nos governadores e na guerra na Ucrânia.
Bolsonaro voltou a responsabilizar as políticas de restrição de circulação implantadas por governadores especialmente em 2020 e em parte de 2021 pela alta dos preços dos alimentos.
Também responsabilizou a guerra provocada pela invasão da Rússia na Ucrânia pela alta dos combustíveis, que já vinham pressionados antes do conflito.
"Se Deus quiser, em breve voltaremos à normalidade", disse em discurso durante evento no Tocantins .
Bolsonaro estava em Xambioá, hoje no Tocantins, local onde os militares derrotaram a chamada guerrilha do Araguaia, durante a ditadura militar, numa operação que tem acusações de execuções de guerrilheiros rendidos.
Ao começar seu discurso, o presidente elogiou a atuação das Forças Armadas no caso, que é criticada internacionalmente por entidades de direitos humanos.
"Estou em uma cidade em que em 1973 marcou a luta do bem contra o mal. O bem venceu, derrotamos os comunistas", disse.
Em meio a uma disputa eleitoral em que aparece bem atrás de seu principal rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro tem tentado reeditar uma suposta "ameaça comunista" e, frequentemente, classifica as eleições de outubro como uma luta "do bem contra o mal".
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