Senacon deu prazo de cinco dias para que plataformas deixem de exibir o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”
15 de março de 2022, 10:04 h Atualizado em 16 de março de 2022, 08:46
(Foto: Reprodução)
247 - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, determinou que as plataformas com direitos de distribuição do filme “Como se tornar o pior aluno da escola” suspendam a exibição do longa em um prazo máximo de cinco dias. As empresas terão que pagar uma multa diária de R$ 50 mil caso não cumpram a decisão. A informação é do Metrópoles.
O filme, baseado em um livro do humorista Danilio Gentili e estrelado pelo humorista Fabio Porchat, vem sendo acusado de incentivar a pedofilia por mostrar uma cena de assédio contra dois adolescentes. Segundo o ministério, a suspensão da película foi determinada “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. A pasta cita, ainda, o Código de Defesa do Consumidor e a Constituição Federal para justificar a decisão.
No final de semana, o ministro da Justiça, Anderson Torres, disse que o filme contém “detalhes asquerosos” e que iria adotar as “providências cabíveis” para o caso. O posicionamento foi visto como uma tentativa de agradar a base evangélica de apoio ao governo Bolsonaro.
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