Política de preços da estatal empobrece trabalhadores e favorece os rentistas
17 de março de 2022, 06:27 h Atualizado em 17 de março de 2022, 06:41
Banco Central (Foto: © Ueslei Marcelino / Reuters)
247 – A política de preços da Petrobrás, causa número um da inflação brasileira, provoca um efeito perverso e concentrador de renda. Ao mesmo tempo que reduz a renda dos mais pobres, contribui para a alta das taxas de juros – o que favorece os rentistas brasileiros, que multiplicam capital sem trabalho.
"O Banco Central (BC) completou um ano do ciclo de elevação da taxa básica de juros nesta quarta-feira subindo a Selic de 10,75% para 11,75%. Essa é a nona alta seguida nos juros desde março de 2021, quando ela estava no menor patamar da história, em 2%. Com essa nova alta, os juros chegam ao maior nível desde abril de 2017, quando a Selic passou de 12,25% para 11,25% ao ano. As elevações não devem parar por aí, já que a sinalização do Banco Central é de que os juros continuarão subindo neste ano por conta da inflação ainda alta. A indicação do BC é de que na próxima reunião a Selic sofrerá uma nova alta de 1 p.p, com a Selic chegando a 12,75% ao ano", apontam os jornalistas Gabriel Shinohara e Letycia Cardoso, em reportagem publicada no Globo:
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