Demissão do superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, coronel da reserva do Exército George Divério, nomeado pelo general e ex-ministro Eduardo Pazuello, foi feita na esteira da suspeita de irregularidades em contratos que somam R$ 28,8 milhões
26 de maio de 2021, 09:20 h Atualizado em 26 de maio de 2021, 09:45
George Divério e Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução | Ag. Senado)
247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, exonerou o superintendente da pasta no Rio de Janeiro, o coronel da reserva do Exército George Divério. Demissão do militar acontece na esteira das denúncias de irregularidades em contratos sem licitação da ordem de R$ 28,8 milhões e foram celebrados com empresas que já haviam trabalhado para Divério quando ele ocupava um cargo na Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). O militar havia sido nomeado para o posto na gestão do general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26).
De acordo com reportagem do G1, a empresa SP Serviços foi contratada para realizar uma reforma completa na sede do Ministério da Saúde, no Rio, por R$ 18,9 milhões. Uma outra empresa, a Lled Soluções, foi escolhida para reformar um galpão a um custo estimado em R$ 9 milhões. Os contratos, porém, foram desfeitos após a Advocacia Geral da União não aprovar as reformas efetuadas sem licitação. Para o órgão de controle, porém, “os indícios de sobrepreço não podem ser simplesmente ignorados e o processo foi encaminhado à Controladoria Regional da União no RJ e ao Tribunal de Contas da União.
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), solicitou a quebra do sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e pediu acesso às comunicações trocadas entre ele e George Divério.
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