A primeira Exposição Internacional de Produtos de Consumo da China foi encerrada nesta segunda-feira (10), em Haikou, capital da província de Hainan, sul da China, e evidenciou o gigantismo do mercado consumidor do país asiático
13 de maio de 2021, 05:45 h Atualizado em 13 de maio de 2021, 05:45
China, comércio (Foto: Arquivo)
Rádio Internacional da China - A primeira Exposição Internacional de Produtos de Consumo da China foi encerrada nesta segunda-feira (10), em Haikou, capital da província de Hainan, sul da China, e evidenciou o gigantismo do mercado consumidor do país asiático.
O evento de 4 dias contou com a participação de 1.505 empresas provenientes de 70 países e regiões com 2.628 marcas. Um total de 240 mil pessoas visitaram a Exposição.
Com a realização do evento, a China organizou no total 4 exposições destinadas a comércio internacional, além da exposição supracitada, as outras são: a Exposição Internacional de Importação da China em Shanghai, a Feira de Importação e Exportação da China em Guangzhou e a Exposição Internacional de Comércio em Serviços em Beijing.
Qual é a importância de realizar uma exposição exclusivamente para os produtos de consumo? O papel significativo do consumo para o crescimento econômico é um dos principais motivos. Apesar de ter sofrido pela pandemia de Covid-19, o valor de consumo dos chineses em 2020 contribuiu em 54,3% do PIB. Uma população de mais de um bilhão e quatrocentos milhões, mais de 400 milhões são do grupo de rendimento médio, e o PIB per capita acima de 10 mil dólares. As cifras já falam por si o grande potencial do mercado chinês.
De acordo com um relatório divulgado pela agência de classificação Morgan Stanley, o crescimento anual do nível de consumo dos cidadãos chineses chegará a 7,9% nos próximos dez anos, sendo “o maior nível mundial”. As empresas estrangeiras também trazem “produtos novos” para seus clientes chineses. A marca suíça Swatch promoveu na Exposição o serviço de DIY do relógio, fazendo da sua estante uma fenômeno no evento. Segundo as estatísticas, entre as 2.628 marcas na Exposição, 51,9% são do exterior.
A empresa norte-americana Apple indicou que nos primeiros três meses deste ano, o faturamento na região da Grande China teve uma alta de 87% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Starbucks, a China é o segundo maior mercado de destino da empresa, com 5.000 lojas atualmente. A cadeia ambiciona abrir mais 1.000 cafeterias no país oriental até outubro de 2022.
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