“O Brasil pode ser resgatado depois de ser transformado em um pária global atingido pela Covid por seu ‘psicopata’ presidente Jair Bolsonaro”, declarou o ex-presidente Lula em entrevista concedida ao jornal britânico The Guardian
21 de maio de 2021, 08:11 h Atualizado em 21 de maio de 2021, 09:00
Ex-presidente Lula se dirige aos trabalhadores neste 1º de Maio (Foto: Reprodução)
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista concedida ao jornal britânico “The Guardian” publicada nesta sexta-feira (21), considera que as eleições de 2022 poderão ser o momento para “o Brasil ser resgatado depois de ser transformado em um pária global atingido pela Covid por seu ‘psicopata’ presidente Jair Bolsonaro” .
Lula disse que o surto de Covid no Brasil e a crise socioeconômica que ele gerou significam que é muito cedo para lançar o que seria sua sexta campanha presidencial desde 1989. Mas afirmou ter experiência e vontade de liderar a “recuperação” do Brasil após os danos infligidos pela incompetência de Bolsonaro, e o faria, se seu partido e eleitores quisessem.
O petista mais uma vez reforçou que Bolsonaro está diretamente ligado às 444 mil mortes decorrentes da Covid-19. “Ele poderia ter evitado metade dessas mortes”, apontou.
Questionado sobre os últimos ataques de Bolsonaro, que chegou a dizer que o petista “é filho do capeta”, Lula respondeu que, “nos últimos dois ou três anos, Bolsonaro quase não pronunciou meu nome porque pensava que eu estava fora do jogo - e agora de repente ele percebe que estou segurando todas as melhores cartas e se isso fosse pôquer ele já teria perdido”.
Lula declarou ainda estar em forma, fazendo atividades físicas e que "correu 8 quilômetros" antes da entrevista, preparando-se para maratona que se avizinha: “Assim que o nosso partido tiver seu candidato e estivermos em campanha, quero viajar pelo Brasil, visitar todos os estados, fazer debates, conversar com o povo, visitar as favelas, os recicladores, as pessoas LGBT ... Quero falar com a sociedade brasileira para poder dizer: 'É possível construirmos um novo país ... É possível fazer esse país feliz novamente. ”
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