O Tribunal Superior Eleitoral determinou a suspensão dos repasses do Fundo Partidário à sigla de Jair Bolsonaro até o pagamento da multa
Alexandre de Moraes (à esq.), presidente do TSE, e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL (Foto: ABR)
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta segunda-feira (28) que bloqueou quase R$ 13,6 milhões em uma conta bancária do PL no Banco do Brasil. O valor servirá para o pagamento de uma parte da multa de R$ 22,9 milhões aplicada ao partido pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, na última quarta-feira (23).
O ministro determinou a suspensão dos repasses do Fundo Partidário à sigla até o pagamento da multa após o partido questionar na última terça-feira (22) o resultado do segundo turno da eleição presidencial, que aconteceu em 30 de outubro, quando o então candidato Luiz Inácio lula da Silva (PT) ganhou de Jair Bolsonaro (PL) por 50,9% dos votos a 49,1%.
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Inicialmente, Moraes definiu que a multa de R$ 22,9 milhões fosse paga em conjunto por PL, PP e Republicanos. Os três partidos integraram a coligação de Jair Bolsonaro (PL) na campanha de reeleição.
O PP e o Republicanos recorreram ao TSE e pediram para serem excluídos da ação. As legendas argumentaram que não foram consultadas pelo PL sobre o relatório com desinformação sobre as urnas eletrônicas.
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Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo dele. O ocupante do Planalto defendeu a participação das Forças Armadas na apuração resultado da eleição presidencial.
Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de Bolsonaro tentou um golpe. Desde que a reeleição foi aprovada, em 1997, ele foi o primeiro presidente a não se reeleger.
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