Se não for constatado abandono, Bolsonaro comete improbidade administrativa ao não tornar públicos seus compromissos oficiais, argumentam
(Foto: ABr)
247 - Parlamentares do Psol em São Paulo enviaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro (PL) por abandono de cargo público, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Segundo os autores da queixa, Bolsonaro "tem apresentado exagerada ausência do cargo e de suas funções" desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial.
Os parlamentares psolistas citam que entre 31 de outubro deste ano e a última segunda-feira (21), Bolsonaro trabalhou por apenas 22 horas e 30 minutos em dias úteis, o que significa dizer menos de uma hora e meia por dia.
"O levantamento levou em consideração os compromissos apontados na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Na notícia-crime, o saldo é apontado como indicativo de que houve 'explícito abandono de função, sem permissão ou regularização'", diz a reportagem.
Os integrantes do Psol pedem ainda a abertura de um inquérito civil sobre um possível ato de improbidade administrativa de Bolsonaro. Se não for constatado abandono do cargo, Bolsonaro comete improbidade ao não tornar públicos seus compromissos oficiais, argumentam os parlamentares.
Assinam a queixa-crime e o pedido de abertura de inquérito o deputado estadual Carlos Giannazi, o vereador da capital Celso Giannazi e a primeira suplente do Psol em São Paulo para a Câmara dos Deputados, Luciene Cavalcante.
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