O governo “aumentou as despesas e reduziu as receitas”, deixando um rombo que “equivale mais ou menos a 4% do PIB projetado”, segundo o deputado petista
Rui Falcão e Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas | Reuters)
247 - Falando sobre o início dos trabalhos da equipe de transição para o novo governo Lula (PT), o deputado federal Rui Falcão (PT) afirmou à GloboNews, nesta sexta-feira, 4, que o governo de Jair Bolsonaro (PL) “deixou o País em estado de calamidade pública”. Segundo ele, o governo “aumentou as despesas e reduziu as receitas, deixando um rombo, calculado por baixo, de 350 bilhões de reais, o que equivale mais ou menos a 4% do PIB projetado”.
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Por isso, o petista destacou que o plano de transição precisa fazer frente a “despesas emergenciais”, como a continuidade do Bolsa Família de R$600, acrescido com R$ 150 por filho até seis anos, a Farmácia Popular, recursos para o SUS, entre outros programas de interesse da população mais necessitada. São “despesas críticas”, disse o parlamentar, que “precisam de recursos na peça orçamentária de 2023”.
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Neste sentido, o deputado federal reforçou os primeiros contatos com o relator da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o senador Marcelo Castro (PSD), e o presidente da CMO, o deputado federal Celso Sabino, além dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD), respectivamente.
Quem está estruturando o início dos trabalhos da transição são o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante (PT), que ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde será colocada a equipe para levar adiante a transição.
A ideia inicialmente é apontar uma proposta de orçamento, provavelmente uma PEC para que “a gente possa fazer frente a essas despesas emergenciais”, contou Rui, que afirmou que o conteúdo será apresentado para Lula na segunda-feira, 7, para que na terça-feira, 8, ela possa ser apresentada já com os valores propostos.
Humberto Costa
@senadorhumberto
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Bolsonaro vai deixar para o Brasil uma herança maldita: um rombo gigantesco nas contas públicas e o país em estado de calamidade pública.
2,5 mil
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