Quando foi presidente, Lula recebeu um PIB de US$ 500 bilhões e o entregou quatro vezes maior, a US$ 2,2 trilhões
8 de junho de 2022, 04:47 h Atualizado em 8 de junho de 2022, 08:08
Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução/Twitter)
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu a presidência da República em 2003, com o Brasil como décima-segunda economia do mundo, e o entregou em 2010 com o sexto maior PIB global, não entende de economia, segundo o jornal O Globo, da família Marinho, que apoiou o golpe de estado de 2016 que vem destruindo a economia brasileira. Com Lula, o PIB brasileiro saltou de US$ 509,8 bilhões, em 2003, para US$ 2,2 trilhões, em 2010, mas o O Globo diz, em editorial, que seu programa econômico é um "amontoado de equívocos".
"No conjunto, os 90 tópicos sobre os mais variados temas, espalhados por 18 páginas, são um péssimo ponto de partida", escreve o editorialista. "O documento propõe revogar o teto de gastos (também alvejado pelo governo Jair Bolsonaro) e promete, de forma vaga, construir um novo regime fiscal. O compromisso de todos os postulantes à Presidência deveria ser o controle responsável do gasto público", prossegue o editorialista, sem mencionar que os governos Lula e Dilma reduziram consideravelmente a dívida pública, que só voltou a crescer após o golpe de estado.
O editorial também defende a entrega das riquezas nacionais ao setor privado. "[O programa] condena sumariamente as privatizações. Cita nominalmente Petrobras, Eletrobras e Correios. O caso da Eletrobras é o mais grave porque ela deverá ser privatizada antes das eleições. A menção, sem nenhum adendo sobre o respeito a contratos, é uma afronta aos pequenos investidores que neste momento correm para reservar pedidos de ações", avança o editorial. "Na área trabalhista, o documento recomenda abolir a reforma do governo Temer, de 2017. Parece inacreditável. A sanção da lei completará cinco anos em julho, e são evidentes os benefícios trazidos à vida de funcionários e empresas. As rescisões de comum acordo aumentaram, evitando litígios e diminuindo a insegurança jurídica. Regras mais flexíveis para salários e cargas horárias têm sido cruciais para a manutenção de empregos desde o estouro da pandemia. Processos na Justiça trabalhista despencaram", diz ainda o editorialista, em seu momento de puro delírio. Confira abaixo a tabela que mostra a evolução do PIB brasileiro da era Lula e os retrocessos ocorridos depois do golpe de estado apoiado pelo Globo:
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