O Tribunal de Justiça do RJ autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, na investigação de desvio de recursos públicos em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio. O parlamentar é suspeito de contratar funcionários fantasmas e praticar o esquema de rachadinhas - em que os funcionários são obrigados a devolver parte do salário para o político, bem como para seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro, que também está na mira da investigação. A decisão da Justiça atende ao pedido do Ministério Público do RJ que acredita na organização do esquema. Além dele, outras 26 pessoas e sete empresas, inclusive a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, também tiveram os sigilos quebrados. O procedimento foi aberto pelo Ministério Público em junho de 2019, mas agora é a primeira vez que os promotores falam na possibilidade da prática no gabinete de Carlos Bolsonaro.
© Folhapress / Pedro Ladeira
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador do Rio de Janeiro, 6 de maio de 2021
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