Ex-decano do STF também diz ser "arriscado dar crédito aos termos da carta assinada por Bolsonaro”
11 de setembro de 2021, 07:05 h Atualizado em 11 de setembro de 2021, 07:05
(Foto: Nelson Jr./SCO/STF | ABr)
247 - O jornalista Josias de Souza afirma, em sua coluna no UOL deste domingo (11) que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello “comparou a "Declaração à Nação" redigida por Michel Temer e assinada por Bolsonaro na última quinta-feira ao acordo de Munique, firmado em conferência organizada por Adolf Hitler em setembro de 1938.
Para o ex-decano da Corte, “é arriscado dar crédito aos termos da carta assinada por Bolsonaro”. Ainda segundo ele, “se Bolsonaro revelar infidelidade ao que pactuou, terá dado plena razão à advertência segundo a qual a história, quando se repete pela segunda vez, ocorre como farsa". Celso de Mello também não descarta a possibilidade de um golpe por parte "daqueles que nutrem visceral desapreço pelo regime das liberdades fundamentais e pelo texto da Constituição".
Josias observa, ainda, que Celso de Mello avalia ser “imperativo” organizar um movimento ‘‘para resistir e frustrar qualquer subversão da ordem democrática." “Algo que constituiria ‘infame e desprezível ofensa à supremacia da Constituição’”, ressalta.
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