Em discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, Bolsonaro assumiu que desde o início da pandemia vem apoiando a disseminação do tratamento ineficaz contra a Covid-19, rejeitado mundialmente
21 de setembro de 2021, 11:26 h Atualizado em 21 de setembro de 2021, 12:05
Jair Bolsonaro na ONU e cloroquina (Foto: Reprodução | Reuters)
247 - Em discurso na abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU, nesta terça-feira (21), Bolsonaro passou mais um vexame ao assumir, para líderes mundiais, ter feito o “tratamento precoce” sem comprovação científica para Covid-19
Bolsonaro assumiu que desde o início da pandemia vem apoiando a disseminação do tratamento ineficaz contra a Covid-19, rejeitado em todo o mundo. Segundo o mandatário, é uma forma de “incentivar a autonomia dos médicos na busca pelo tratamento precoce”.
“Apoiamos a vacinação, contudo, nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina”, disse ainda.
Bolsonaro disse ainda que o “tratamento precoce” foi uma orientação do Conselho Federal de Medicina no Brasil e que ele mesmo aderiu ao tratamento, que utiliza medicamentos desprezados pela ciência.
Jair Bolsonaro abriu seu discurso atacando a imprensa e o socialismo e mentindo abertamente ao afirmar que o Brasil estaria há "dois anos e meio sem corrupção". Afirmou que "o Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição" e que isso "é muito" porque "estávamos à beira do socialismo".
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