O filho de Jair Bolsonaro empregou funcionários fantasmas em um esquema de arrecadação de dinheiro público por meio de rachadinhas
1 de setembro de 2021, 04:51 h Atualizado em 1 de setembro de 2021, 09:26
Carlos Bolsonaro (Foto: Eduardo Barreto/CMRJ)
247 - O filho de Jair Bolsonaro e vereador na cidade do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), empregou 17 pessoas, que tinham laços familiares com outro funcionário, no gabinete dele na Câmara do Rio, desde 2001, segundo levantamento feito pelo Globo.
A investigação do Ministério Público do Rio sobre contratação de funcionários "fantasmas" no gabinete constata que o vereador empregou a madrasta Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, e mais sete familiares dela. Dois admitiram à reportagem do Globo nunca ter trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados.
Após dois anos de apuração, a Justiça determinou, nesta terça-feira, a quebra dos sigilos fiscal e bancário do vereador, após o MP apontar indícios de que o esquema de rachadinha (devolução de todo ou parte do salário de funcionários) possa ter ocorrido também no gabinete de Carlos.
Desde 2001, Carlos Bolsonaro empregou 17 pessoas com laços familiares em seu gabinete na Câmara de Vereadores do Rio.
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