Relatório elaborado pela ONG Global Witness aponta que maior parte dos crimes registrados no Brasil ocorreu na Amazônia
13 de setembro de 2021, 08:57 h Atualizado em 13 de setembro de 2021, 08:58
(Foto: Reuters | Mídia NINJA | MAB)
247 - O relatório “A última linha de defesa”, divulgado nesta segunda-feira (13) pela ONG Global Witness, coloca o Brasil na quarta posição entre os países mais perigosos do mundo para ambientalistas. No ano passado, de acordo com o documento, 227 ativistas foram assassinados em todo o mundo. Nesta linha, o Brasil registra 20 mortes, atrás apenas da Colômbia (65), México (30) e Filipinas (29).
"Em alguns países, a situação dos defensores é difícil de medir – as restrições à liberdade de imprensa, ou onde o monitoramento independente de ataques não está ocorrendo, podem levar a subnotificações", ressalta o relatório, de acordo com o jornal O Globo.
Com 165 assassinatos, a América Latina foi a região que mais concentrou mortes violentas de ativistas ao longo do ano passado. No Brasil, a maior parte dos crimes (75%) ocorreu na Amazônia, tendo os indígenas como as principais vítimas.
De acordo com um relatório parcial elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), até o fim de agosto deste ano, 11 pessoas haviam sido assassinadas no Brasil por defenderem seus territórios, acesso à terra, à água e o meio ambiente.
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